segunda-feira, 26 de abril de 2010

É tão a propósito


"Não queremos nem guerra que nos mate, nem paz que nos oprima."


É tao a propósito de nós, de mim e de ti, de mim que gosto de ti e de ti que teimas em dizer que não... e dos outros que teimam em me dizer aquilo que posso ou não posso fazer.... é tão a propósito do 25 Abril, daqueles que se foram e não deixaram suspiro...e daqueles que vieram e proclamam, hipocritamente, liberdades... (mas só para alguns)... é tão a propósito dos paneleiros, das fufas, dos pretos, dos arabes, dos chinocas, dos romenos... é tão a propósito das mães solteiras, dos divorciados, dos ateus... é tão a propósito da minha amiga que beija 7 e é uma puta e do meu amigo, que come 10 e é o rei... é tão a propósito de todos aqueles que ousam não ser aquilo que toda a gente é.

2 comentários:

  1. A minha liberdade, para comentar, só chegou semanas depois... mas apraz-me dizer que "hipocritamente", ali aplicada, pode ser injurioso se dirigido àqueles que proclamam uma simples MUDANÇA de ideais e reconhecimento de novos caminhos e sentimentos em detrimento dos que defendiam, criticavam, fingiam ou proclamavam ter antes.

    Mudar NÃO É sinónimo de ser hipócrita; quanto muito é sinónimo de estar errado, reconhecendo-o, até porque o 25 não trouxe só liberdade ... trouxe também MUDANÇA.

    Essa MUDANÇA é só para alguns de facto. É lamentável e injusto para aqueles que se foram, mesmo quando deixam suspiros, e não gozaram das liberdades e das mudanças que o 25 trouxe.

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