Hannah Clark, 16 anos, recebeu, quando tinha apenas 2 anos, o diagnóstico de Insuficiência Cardíaca devido a uma miocardiopatia, que é uma doença primária do músculo cardíaco. Basicamente, o seu coração era incapaz de contrair eficazmente para bombear o sangue aos seus órgãos. Recebeu, nessa altura, um transplante de coração, preservando contudo o órgão original que não foi retirado. Teve de ser submetida a intensa terapêutica imunossupressora (para o seu organismo não rejeitar o órgão transplantado) ao longo da vida. Como consequência da imunossopressão desenvolveu cancro, que é um dos problemas deste tipo de terapêutica. Com base na impossibilidade de continuar essa medicação, o órgão transplantado teve de ser retirado e, admiravelmente, o coração, inicialmente doente, recuperou completamente a sua função, permitindo-lhe, hoje, viver normalmente com ele.
Não é comum este tipo de recuperação e é realmente admirável quando se assiste, em Medicina, a este tipo de "milagre". É uma lição para todos nós, médicos e outros, que os diagnóstico mais desfavoráveis, podem ter os desfechos mais imprevisíveis.
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